quinta-feira, dezembro 10, 2009


Planejamento - 1ª Função

Conceito :

Planejamento é o processo derivado da função da administração de planejar, que significa “especificar os objetivos a serem atingidos e decidir antecipadamente as ações apropriadas que devem ser executadas para atingir esses objetivos“.
É uma ferramenta que possibilita perceber a realidade, avaliar os caminhos, construir um referencial futuro, estruturando o trâmite adequado e reavaliar todo o processo a que o planejamento se destina. Sendo, portanto, o lado racional da ação. Tratando-se de um processo de deliberação abstrato e explícito que escolhe e organiza ações, antecipando os resultados esperados. Esta deliberação busca alcançar, da melhor forma possível, alguns objetivos pré-definidos.

Tipos de Planejamento:

Observando os níveis hierárquicos, distinguem-se três tipos de planejamento: planejamento estratégico, tático e operacional.

Planejamento estratégico: O planejamento estratégico é a principal ferramenta para uma efetiva gestão estratégica, já que neste planejamento, a empresa mapeia seus planos, objetivos e metas, a longo prazo, pautados na missão da organização.
Considera a empresa como um todo e é elaborado pelos níveis hierárquicos mais altos da organização. Relaciona-se com objetivos de longo prazo e com estratégias e ações para alcançá-los.

Planejamento tático: A atuação é em cada área funcional da empresa, compreendendo os recursos específicos. Seu desenvolvimento se dá pelos níveis organizacionais intermediários, tendo como objetivo a utilização eficiente dos recursos disponíveis com projeção em médio prazo.

Em grandes empresas identifica-se facilmente este nível de planejamento, ele se dá nos escritórios superintendências regionais. Exemplo: no Banco do Brasil esse planejamento ocorre nas superintendências estaduais. Seus planos de ação são desenvolvidos como forma e apoio às unidades operacionais (agências) num movimento sinérgico, objetivando o cumprimento dos objetivos e das metas estabelecidos no planejamento operacional (conceituado a seguir).

• Planejamento operacional: corresponde a um conjunto de partes homogêneas do planejamento tático, ou seja, identifica os procedimentos e processos específicos requeridos nos níveis inferiores da organização, apresentando planos de ação ou planos operacionais. É elaborado pelos níveis organizacionais inferiores, com foco nas atividades rotineiras da empresa, portanto, os planos são desenvolvidos para períodos de tempo bastante curto.

Importância do planejamento:

O planejamento é uma peça fundamental que começa com a formulação dos objetivos organizacionais, e estes estão ligados a visão desta organização, aos seus propósitos futuros. A elaboração dos objetivos tem seus pontos chaves, que começam com a análise tanto do ambiente interno da empresa, quanto o ambiente externo, não adianta também planejar objetivos futuros que certamente não serão cumpridos, isto é sonho, sonhar é bom, mas até mesmo sonhos para se tornar realidade devem estar atrelados a possibilidades verdadeiramente possíveis. Imaginar aonde vamos estar em um determinado tempo é um exercício interessante, pois por meio disto é que vamos construir possibilidades, e estas possibilidades é que são a tentativa de perpetuação, ou melhor, a tentativa de uma duração mais longa para a nossa empresa.
É um exercício que envolve toda a organização e tem que ser construído a várias mãos, mas definido pela liderança da empresa. Isto toma tempo, esforço, até mesmo um custo, mas tudo é compensado pelo fato que com o planejamento evitamos erros futuros e economizamos tempo e recursos.

Outro erro comumente existente é de achar que depois de todo o esforço com a elaboração do planejamento este é uma peça acabada e não pode ser mudada. Todo planejamento deve sofrer um acompanhamento, e este acompanhamento está ligado ao controle, outra função administrativa, mas principalmente aos resultados esperados, resultados estes que irão fazer com que os objetivos sejam alcançados ou não.
A grande maioria das organizações não faz um planejamento, e vão andando de acordo com o sabor do vento, isto é importante apenas para os velejadores amadores, pois os velejadores profissionais também planejam muito bem suas ações.

Aplicações do planejamento em Sistemas de Informação:

A inserção do Planejamento Estratégico neste ambiente propicia ferramentas que otimizam a execução de tarefas, o desempenho de funcionários e agrega confiabilidade na tomada de decisões por parte de líderes e gestores.Em decorrência das mudanças ambientais e de sua velocidade no atual contexto social,onde a ênfase está no compartilhamento de atividades para se atingir um objetivo específico,há crescente demanda em torno dos Sistemas de Informação quanto à adoção de novas formas de gestão voltadas à melhoria da qualidade dos serviços prestados a seus clientes. Como os sistemas de informação estão presentes em todos os meios de administração e gestão, pode-se dizer que contamos hoje com uma nova visão para gerenciar tais sistemas.

A gestão estratégica de sistemas de informação pretende, dentro deste novo ambiente,mostrar subsídios para que líderes e gestores possam ter confiabilidade e segurança na tomada de decisão em relação a sua Instituição. A gestão estratégica traz, aos indivíduos de uma organização, não só um perfil de seu ambiente externo e interno, como promove a sistematização do caminho a ser seguido pela empresa, pautados nestas análise.O planejamento estratégico é a principal ferramenta para uma efetiva gestão estratégica, já que neste planejamento, a Instituição mapeia seus planos, objetivos e metas, a longo prazo, pautados na missão da organização.A gestão estratégica organiza os contributos que as diversas áreas têm a dar à organização, servindo como linha orientadora à integração dos esforços desenvolvidos pelos vários especialistas,dispersos pela organização.

Este tipo de gestão permite desbloquear o individualismo seccionista, desassociado dos objetivos globais da empresa. Um exemplo deste individualismo é a preocupação, por parte de alguns departamentos, com apenas o grupo de interessados (stakeoholders) que lhe diz respeito mais diretamente, ignorando as necessidades e interesses da globalidade dos grupos de interessados (acionistas, clientes, fornecedores, etc.). Permite ainda uma visão temporal mais favorável à sobrevivência da organização, pensando-se constantemente a curto e longo prazo.


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