sexta-feira, dezembro 11, 2009


Referências

Os textos do blog foram retirados das seguintes fontes:

http://64.233.163.132/search?q=cache:aZnvIm_mH9sJ:www.dearaujo.ecn.br/cgi-bin/asp/funcoesAdministrativas.asp+planejamento+organiza%C3%A7%C3%A3o+dire%C3%A7%C3%A3o+e+controle&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

http://www.scribd.com/doc/8594846/Funcoes-Administrativas

http://www.sato.adm.br/artigos/tga_introducao.htm

http://mcogomes.files.wordpress.com/2008/05/apostila-de-administracao.pdf

http://www.docstoc.com/docs/1047884/Abordagem-Neocl%C3%A1ssica

http://64.233.163.132/search?q=cache:X7ApMcfV3OUJ:www.cefetrn.br/coted/uab/images/stories/arquivos/aulas_modulo_ii/FAD/Aula_Ead_Fundamentos_de_Administracao.ppt+planejamento+organiza%C3%A7%C3%A3o+dire%C3%A7%C3%A3o+e+controle&cd=30&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br


As 4 Funções Administrativas

“Administração é a arte de fazer coisas através de pessoas”
Mary Parker Follet



A Administração seja ela uma arte, uma ciência, ou ambas, é praticada o tempo todo no dia-a-dia. Sabe-se que a Administração obteve diversos enfoques e visões diferentes através do tempo, contudo, apesar dos diferentes tratamentos da Administração pelo tempo, ela permanece como forma de aprimorar os meios para atingir os melhores fins. Seja através da arte, da racionalização ou do uso de ambos, a Administração propõe o desenvolvimento da melhor forma de agir para obter os resultados esperados.

"A Administração é o processo de planejar, organizar, liderar e controlar os esforços realizados pelos membros da organização e o uso de todos os outros recursos organizacionais para alcançar os objetivos estabelecidos."


Processo de Administrar:

PLANEJAR (Eficácia) --> ORGANIZAR (Eficiência) --> DIRIGIR (Eficácia) --> CONTROLAR (Eficiência)


Controle - 4ª Função

Conceito:

“É o processo administrativo que consiste em verificar se tudo está sendo feito de acordo com o que foi planejado e as ordens dadas, bem como assinalar as faltas e os erros, a fim de repará-los e evitar sua repetição.”

As características do controle administrativo são:

· maleabilidade: possibilitar a introdução de mudanças decorrentes de alterações nos planos e nas ordens;
· instantaneidade: acusar o mais depressa possível as faltas e os erros verificados;
· correção: permitir a reparação das faltas e dos erros, evitando-se a sua repetição.

Além dessas características de um controle eficiente, não podemos ignorar algumas classificações do controle, principalmente as mais importantes.

a) Primeira fase do controle de um serviço administrativo:

· quando do planejamento;
· quando da execução;
· quando da apuração dos resultados.

b) Classificação do controle quanto ao tempo:

· controle antecedente (antes do serviço);
· controle concomitante (durante o serviço);
· controle subseqüente (depois do serviço).

c) Classificação do controle quanto à duração do controle:

· controle permanente (execução constante);
· controle temporário (execução variável).

d) Classificação do controle quanto ao processo:

· estabelecimento de padrões (critérios ou normas de serviços);
· avaliação de desempenho (comparar, medir ou verificar os resultados com o padrão);
· correção dos desvios (corrigir os planos, modificar objetivos e mudar o pessoal).

No primeiro processo de controle é o estabelecimento de padrões (entendemos por padrões os critérios ou normas estabelecidos, mediante os quais os resultantes podem ser medidos ou avaliados).

Os padrões podem ser:

· físicos - exemplos: quantidade de produtos ou mercadorias a produzir, unidades de serviços a executar, homens-hora de trabalho, quantidade de vendas, etc.;
· expressos em dinheiro: exemplos: totais dos custos de produção, valor dos investimentos, custo de um serviço, valor das receitas, etc.;
. de ordem pessoal: exemplos: atuação dos empregados, reação dos clientes, opinião do público, etc.

No segundo processo do controle, a avaliação do desempenho, significa comparar, medir ou verificar os resultados obtidos em relação ao padrão estabelecido. Contudo, nem sempre podemos estabelecer padrões e também temos dificuldades em avaliar o desempenho dos executantes. Todavia, sempre que possível, devemos fazer tentativas de um controle eficient (ou razoável) para garantia de uma boa administração.

No terceiro processo do controle, a correção dos desvios, tem por fim modificar os planos (ou padrões) ou serviços, alterar os objetivos, ou então, se for o caso, designar novos empregados para a execução, selecionar ou treinar outros trabalhadores, ou, ainda, em última instância, contratar novos empregados em substituição aos antigos, que se revelaram incapazes de satisfazer os padrões de trabalho que foram estabelecidos.

São cinco os tipos de padrão freqüentemente usados na prática:

· Padrões Físicos - não são expressos em termos monetários (ou dinheiro). Eles estão ligados à produção das empresas e podem ser quantitativos (homens-hora por unidade de produção, unidades de produção por máquinas-hora, etc.) ou qualitativos (firmeza de cor em tecidos, sabor em certos produtos ou mercadorias, durabilidade de determinados artigos de consumo, etc.).

· Padrões de Custo - são expressos em termos monetários (ou dinheiro) e estão diretamente ligados à produção. Trata-se, em última análise, do custo da produção, principalmente da matéria-prima e da mão-de-obra empregadas no processo de produção. Os padrões de custo podem ser estabelecidos antecipadamente(calculando-se quanto vai custar o consumo de matéria-prima e de mão-de-obra)para se alcançar determinada produção de mercadorias (o total produzido).

· Padrões de Capital - como a própria denominação esclarece, referem-se ao capital social da empresa, ou mais precisamente ao lucro líquido (ou os resultados globais do exercício - um ano que proporciona o capital investido numa empresa.

· Padrões de Receita - são os que resultam da atribuição de valores monetários às vendas realizadas por uma empresa. Por exemplo, uma empresa pode estabelecer um padrão de suas vendas para determinado ano. Posteriormente, avalia o desempenho do Departamento de Vendas em relação às estimativas feitas.

· Padrões imponderáveis - também chamados de não avaliáveis ou intangíveis, são os mais difíceis de estabelecer. De fato, como eles não são expressos em termos monetários (ou em dinheiro), tampouco físicos, tornando-se praticamente impossíveis de serem elaborados e, por isso, a avaliação de desempenho também é tarefa complexa.

Existem outros meios pelos quais a administração de uma empresa procura controlar seu desenvolvimento operacional, tais como:

· o orçamento: formulação de planos ou programas, em termos numéricos, para um exercício futuro;
· demonstrações e tabelas estatísticas: movimento de vendas, demonstrações de recebimentos e pagamentos, movimento bancário, etc.);
· relatórios: exposição escrita sobre diversos aspectos das operações da empresa, acompanhada às vezes de anexos ilustrativos;
· auditoria externa: executada por contadores de fora da empresa e contratados pela administração;
· auditoria interna: executada por contadores designados para tal fim e empregados da empresa;
· observação pessoal: presença do administrador, visando acompanhar o trabalho de seus subordinados.

Tendências da função controle, aplicadas ao curso de Sistemas de informação:

Em Sistemas de Informação, a função controlar tem um papel essência, onde vai verificar se os resultados planejados estão sendo alcançados através das operações executadas e permite adotar ações corretivas visando corrigir os desvios detectados durante a avaliação. Como sabemos, o processo de controle atua no sentido de ajustar as operações a determinados padrões previamente estabelecidos e funciona de acordo com a informação que recebe. Essa informação permite a oportunidade de ação corretiva dos sistemas, que é à base do controle.

A função controlar vai atuar como restritiva e coercitiva, utilizando no sentido de coibir ou limitar certos tipos de desvios indesejáveis ou de comportamento não aceitos, Apresentando um caráter negativo, interpretado como inibição, delimitação e manipulação, e aplicar o chamado controle social aplicado nas organizações e na sociedade para inibir o individualismo e a liberdade das pessoas.

O controle também será utilizado no sentido de manter automaticamente um grau constante de fluxo de funcionamento de um sistema. E como uma função administrativa.




quinta-feira, dezembro 10, 2009


Direção - 3ª Função


Conceito:

“É o processo administrativo que conduz e coordena o pessoal na execução das tarefas antecipadamente planejadas.”



Dirigir uma empresa significa conseguir que os empregados executem as tarefas (ou serviços) pelas quais respondem. Tarefa é um trabalho que se há de concluir em determinado tempo; serviço é o exercício de funções obrigatórias, ou, então, o desempenho de qualquer trabalho.

Principais meios de direção empresarial:

a) Ordens ou Instruções (transmitir decisões aos subordinados): são dadas ou emitidas pelos encarregados da direção, enquanto ao empregado cumpre obedecer, executando o que lhe foi determinado. Dois aspectos principais devem ser mencionados a respeito das ordens de serviços:

quanto à amplitude

ordens gerais = obrigação de todos os empregados da empresa.
ordens específicas = competência de um ou de poucos empregados da empresa.

quanto à formaordens orais (verbais) = ordens dadas de viva voz aos executores.
ordens escritas = ordens dadas por escrito aos executores.

b) Motivação: O administrador ou dirigente não pode ignorar a existência desse problema na ação de seus subordinados, pois é certo que a pessoa que trabalha numa empresa deve ter motivos para assim proceder. Podemos dizer que, motivo é qualquer coisa que leva a pessoa a praticar uma ação e motivação é proporcionar um motivo a uma pessoa, estimulando-a a agir de maneira desejada. A melhor maneira de abordar o assunto é fazer um resumo ou classificação dos motivos em quatro categorias:

•sobrevivência (continuar a viver);
•segurança (manter-se protegido); • satisfação (sentir-se saciado, contente, realizado, etc.);
•estimulação (buscar novos estímulos).

Do ponto de vista do administrador, a motivação compreende a criação de condições que proporcionem satisfação pessoal a quem trabalha sob suas ordens. Não é tarefa simples, pois o comportamento humano é complexo.

Podemos citar cinco motivações :

1ª) melhor remuneração (bons salários): de modo geral, podemos dizer que o pagamento de bons salários ou altos salários constitui boa motivação para o trabalhador, pois é com o dinheiro ganho que satisfaz as suas necessidades e de sua família. Essa melhor remuneração pode ser feita de duas maneiras:
*aumentos progressivos no desempenho da mesma função;
*aumento de salário no caso de promoção de cargo e desempenho de novas funções.

2ª) projeção e prestígio social: todos nós gostamos de ser “alguém” no meio de pessoas que nos cercam. Por isso, procuramos alcançar certa projeção no meio em que vivemos (competência, dedicação, o trabalho honesto aliado à personalidade do funcionário).

3ª) oportunidade de progredir: todos os empregados desejam progredir e a empresa oferece a oportunidade de progredir, é lógico que ficam constantemente motivados para o melhor desempenho de suas funções.

4ª) trabalho interessante: ninguém gosta de fazer o que não lhe agrada. Se for obrigado a fazer, provavelmente o fará mal. Cabe ao administrador, com uma boa dose de competência, o papel de tornar agradáveis e interessantes as tarefas de seus subordinados.

5ª) tratamento humano: o empregado não deve ser confundido com os equipamentos de produção. O administrador deve criar motivações para o trabalhador desempenhar a contento suas obrigações. As relações familiares e sociais, as condições de vida e de saúde, passatempos favoritos, vida religiosa, etc., são importantes para o trabalhador e o administrador deve observar esses fatores e procurar dentro das possibilidades da empresa, proporcionar ao colaborador (não mais funcionário) a satisfação de seus desejos e interesses.

c) Comunicação: pode ser considerada como o processo de transmissão de informações ou mensagens. A conceituação apresentada revela que o processo de comunicação envolve a informação (baseada em dados) transmitida, por exemplo, pelo dirigente “A” (chamado emissor) para o funcionário “B” (chamado receptor) que recebe a mensagem (entender o verdadeiro sentido da informação transmitida pelo emissor).

O emissor deve codificar a mensagem, transformando-a numa forma especial para a transmissão, e o receptor precisa decodificar a mensagem, ou seja, decifrar a mensagem transmitida, para poder entender a informação que o código contém. Esse processo será completo, quando tiver o retorno da informação, o chamado feedback.

*Os meios de comunicação utilizados para a transmissão de informações ou
mensagens são os mais diversos. Por exemplo: telefones, interfones, intranet,
correio eletrônico, ordens de serviço, comunicados, avisos, cartas, memorandos,
etc.

*As linhas de comunicações entre indivíduos para a transmissão de informações
relacionadas com as tarefas administrativas são chamadas canais.

*Ao conjunto de canais existentes (ou possíveis) num grupo de pessoas ou
departamento dá-se o nome de rede (ou sistema) de comunicação.

*Os ruídos nas comunicações são as interferências que prejudicam as transmissões
de informações. Muitas vezes, o ruído, além de causar incômodo ou
aborrecimento, também dá origem a erros, exigindo a repetição de parte ou de toda
a mensagem. A repetição da informação contida na mensagem é denominada
redundância.

ESTILOS DE LIDERANÇA

1 – Estilo autocrático:
Nesse estilo, o líder determina as idéias e o que será executado pelo grupo; isso implica a obediência dos demais. O estilo autocrático é o mais antigo. Sua origem remonta à Pré-história, quando os primeiros agrupamentos humanos se organizaram e surgiram os primeiros chefes.

2 - Estilo democrático:
O estilo democrático foi inspirado, principalmente, em idéias desenvolvidas na Grécia Antiga.
Nesse estilo de liderança, não apenas a pessoa do líder, mas todo o grupo é considerado o centro das decisões.
Isso não significa que, na liderança democrática, o papel do líder perca sua importância, pois é exatamente aí que ele fica bem caracterizado, distinguindo-se das funções de simples chefia e ganhando um sentido mais profundo.

3 – Liderança situacional:
O conceito de liderança situacional baseia-se no princípio de que o estilo de liderança a ser utilizado deve depender mais da situação do que da personalidade do líder. Refere-se à escolha do estilo de atuação a ser empregado pelo líder em face das diferentes situações por ele detectadas. Para os pressupostos da liderança situacional, não há um estilo de liderança melhor do que outro, de forma a produzir sempre os melhores resultados, e sim um estilo mais adequado a cada situação.

Características do líder do futuro, aplicadas ao curso de Sistemas de informação:

O líder do futuro aplicadas ao curso de Sistemas de Informação é aquele que sabe comportar-se adequadamente de acordo com as diversas situações, ou seja, aquele que consegue perceber cada contexto e adaptar o melhor método de liderança segundo as circunstâncias. A liderança é uma característica a ser desenvolvida; o líder não nasce pronto. A liderança pode ser desenvolvida desde que o líder tenha como premissas básicas o "foco nos objetivos" e a "vontade de ajudar o outro", resgatando o potencial de cada indivíduo e o estimulando favoravelmente.
O líder do futuro precisa ter as seguintes qualidades:

Autoconhecimento
– reconhecimento dos seus pontos fracos e fortes, bem como dos objetivos a serem atingidos;

Sinceridade
– honestidade no pensamento e nas ações, agindo com integridade e confiança absolutas com os dirigentes e com os funcionários (seguidores);

Curiosidade
– aprimoramento permanente por meio de cursos, treinamentos, etc.;
Audácia
– disposição de correr riscos calculáveis;

Responsabilidade
– escolha das ações mais pertinentes;

Auto-motivação
– conhecimento do que se pretende, o que favorece uma motivação consistente;

Proficiência
– conhecimento profundo do que faz, mediante treinamento constante;
Gerenciamento recíproco
– estabelecimento de relações de troca satisfatórias entre dar e receber.

Ética
– padrão elevado de comportamento: honestidade e integridade na adoção de regras e normas definidas pela sociedade;

Flexibilidade
– capacidade de adaptar-se às mudanças pessoais, organizacionais e mundiais;

Administração do tempo
– priorização de atividades e aproveitamento das reuniões de forma satisfatória, eliminando as decisões pendentes;



Organização - 2ª Função

Conceito:

É uma área clássica da administração que lida com um conjunto de técnicas que tem como objetivo principal aperfeiçoar o funcionamento das organizações.
Pode-se constatar que se fosse possível seqüenciar, diríamos que depois de traçadas as metas organizacionais, é necessário que as atividades sejam adequadas às pessoas e aos recursos da organização, ou seja, chega a hora de definir o que deve ser feito, por quem deve ser feito, como deve ser feito, a quem a pessoa deve reportar-se, o que é preciso para a realização da tarefa.
(MAXIMIANO, 111, 2002).

Em Administração, organização tem dois sentidos:

* Combinação de esforços individuais que tem por finalidade realizar propósitos coletivos. Exemplo: empresas, associações, órgãos do governo, ou seja, qualquer entidade pública ou privada. As organizações são compostas de estrutura física, tecnológica e pessoas.
* Modo como foi estruturado, dividido e sequenciado o trabalho.

Organizar é o processo de reunir recursos físicos e humanos essenciais à consecução dos objetivos de uma empresa. A estrutura de uma organização é representada através do seu organograma.

Segundo Maximiano(1992)uma organização é uma combinação de esforços individuais que tem por finalidade realizar propósitos coletivos. Por meio de uma organização torna-se possível perseguir e alcançar objetivos que seriam inatingíveis para uma pessoa. Uma grande empresa ou uma pequena oficina, um laboratório ou o corpo de bombeiros, um hospital ou uma escola são todos exemplos de organizações.

Uma organização é formada pela soma de pessoas, máquinas e outros equipamentos, recursos financeiros e outros.A organização então é o resultado da combinação de todos estes elementos orientados a um objetivo comum.

Organizar compreende atribuir responsabilidades às pessoas e atividades aos órgãos (unidades administrativas). A forma de organizar estes órgãos chama-se de departamentalização.

Referente a estrutura organizacional, pode-se entendê-la recorrendo a duas teorias de organização:


1ª) teoria organicista: as empresas são comparadas ao organismo animal. Trata-se de um estudo pelo processo analógico, por meio do qual observa-se a semelhança entre coisas diferentes. Podemos dizer que o conceito de órgão envolve a palavra função, que significa a ação de cada órgão, ou no caso da empresa, os serviços executados em cada departamento ou seção. Por exemplo, no organismo humano a digestão é a função dos órgãos digestivos; nos organismos econômicos (empresa) os recebimentos e pagamentos são funções (ou serviços) da seção de caixa.


2ª) teoria comportamentista: as empresas constituem uma reunião de pessoas que trabalham para a produção de mercadorias e/ou serviços. As relações que se estabelecem entre as pessoas que trabalham numa empresa constituem o que se chama de estrutura organizacional.

·A estrutura organizacional determina quais os cargos ou postos que devem ser ocupados pelas pessoas, bem como as funções (ou serviços) a serem desempenhadas por elas.

·Quando a empresa é organizada chama-se: “Estrutura de Organização Formal”, estabelecimento da linha de autoridade (quem tem autoridade sobre os subordinados) e a linha de responsabilidade (quem tem de prestar obediência a determinada autoridade).

·Tipo ou Modelo Organizacional Clássico:
1. disciplina em primeiro lugar;
2. autoridade vai em linha vertical (piramidal);
3. 2 vantagens: unidade de comando (executor recebe ordens de um único supervisor) e simplicidade de estruturação (fácil esquema da empresa).
4. desvantagem: o modelo em forma de pirâmide é muito rígido e que, por isso, cria dificuldades nas transmissões de informações (deve-se informatizar a empresa).
5. recomendações: reduzir ou achatar a organização vertical ou piramidal e reduzir os níveis hierárquicos.

·Tipo Organizacionais para Grandes Empresas:

1. unidades de negócios: consiste em criar áreas ou setores independentes, com vida própria (previsão orçamentária, apuração de custos e resultado operacional positivo - lucro). Não se deve confundir as unidades de negócios em referência com as “células de produção”.

2. horizontais: com o surgimento da técnica administrativa, a partir de 1990, denominada de Reengenharia de Negócios, a qual recomenda a busca do tamanho certo da empresa (rightsizing), bem como a redução dos níveis hierárquicos (downsizing) e ao praticar esses dois atos administrativos, a empresa estará se horizontalizando.

* vantagem: rapidez na tomada de decisão
*desvantagem: desemprego generalizado.

3.redes: costuma ser adotado por empresas que não têm características das grandes, como instalações volumosas e muitos funcionários, mas o movimento econômico-financeiro é bem elevado. Há a interligação entre as empresas, ligando os funcionários espalhados por todos os lugares (Alguns autores preferem chamar esse tipo de organização de virtual; outros denominam de modular). É diferente de rede comercial.

• Nos tipos ou modelos em rede, cumpre saber que a colaboração de terceiros é feita por meio de contratos de empreitadas. Isso nos leva a concluir que, com raras exceções, pois a empresa contratante às vezes faz uma parte do projeto, a maioria dos empreendimentos serão terceirizados (outsourcing).

• As empresas prestadoras de serviços especializados, ou seja, as executantes do que se convencionou chamar de “pacote de serviços”, não se subordinam à empresa contratante, cujos diretores se reúnem esporadicamente para tratar exclusivamente sobre o andamento do (s) projeto (s).

“Estrutura de Organização Informal”: não é visível nas empresas, mas ninguém pode negar sua existência. Existem muitas razões para justificar as mais variadas alterações ou desvios daquilo que foi planejado e organizado. Esse fenômeno é comum em toda a organização humana, pois sempre aparece alguém procurando modificar ou alterar o que existe, o que, às vezes, é um bem, desde que beneficie a todos os interessados na organização. Isso não deve ser como o uso de outras duas técnicas administrativas: a administração participativa (todos os que estão ligados à empresa participam das decisões) e a autogestão empresarial (toda a empresa está sob o controle dos trabalhadores ou dos empregados). Não confundir com co-gestão.


A organização ou estruturação da empresa deve levar em conta três questões:

• Autoridade: é direito de mandar e o poder de se fazer obedecer.
• Responsabilidade: é a obrigação de fazer e prestar contas do que foi feito.
• Divisão do Trabalho: é considerada como princípio fundamental da organização, isto é, a organização existe porque o trabalho do homem é dividido, uma vez que ele não pode fazer tudo. A divisão do trabalho decorre da distribuição da autoridade e das responsabilidades nas empresas. Ao dividir o trabalho estamos Departamentalizando, ou seja, criando diversas seções que executam as funções (ou serviços) específicos ou próprios.

Aplicações na área de Sistemas de Informação:

Na área de Sistemas o processo de organização tem grande importancia, pois dentro desta função, estão as atividades de definição da estrutura: unidades orgânicas a serem criadas, para desempenhar as diversas finalidades.
È onde tem a atribuição de compromissos específicos para a indivíduos e grupos de indivíduos, na forma de tarefas, visando a realização de uma tarefa maior, determina que tais tarefas maiores, agrupadas, representam uma série de funções dentro da empresa e cada uma dessas funções representa uma parte do trabalho que contribui para a realização da missão da empresa.




Planejamento - 1ª Função

Conceito :

Planejamento é o processo derivado da função da administração de planejar, que significa “especificar os objetivos a serem atingidos e decidir antecipadamente as ações apropriadas que devem ser executadas para atingir esses objetivos“.
É uma ferramenta que possibilita perceber a realidade, avaliar os caminhos, construir um referencial futuro, estruturando o trâmite adequado e reavaliar todo o processo a que o planejamento se destina. Sendo, portanto, o lado racional da ação. Tratando-se de um processo de deliberação abstrato e explícito que escolhe e organiza ações, antecipando os resultados esperados. Esta deliberação busca alcançar, da melhor forma possível, alguns objetivos pré-definidos.

Tipos de Planejamento:

Observando os níveis hierárquicos, distinguem-se três tipos de planejamento: planejamento estratégico, tático e operacional.

Planejamento estratégico: O planejamento estratégico é a principal ferramenta para uma efetiva gestão estratégica, já que neste planejamento, a empresa mapeia seus planos, objetivos e metas, a longo prazo, pautados na missão da organização.
Considera a empresa como um todo e é elaborado pelos níveis hierárquicos mais altos da organização. Relaciona-se com objetivos de longo prazo e com estratégias e ações para alcançá-los.

Planejamento tático: A atuação é em cada área funcional da empresa, compreendendo os recursos específicos. Seu desenvolvimento se dá pelos níveis organizacionais intermediários, tendo como objetivo a utilização eficiente dos recursos disponíveis com projeção em médio prazo.

Em grandes empresas identifica-se facilmente este nível de planejamento, ele se dá nos escritórios superintendências regionais. Exemplo: no Banco do Brasil esse planejamento ocorre nas superintendências estaduais. Seus planos de ação são desenvolvidos como forma e apoio às unidades operacionais (agências) num movimento sinérgico, objetivando o cumprimento dos objetivos e das metas estabelecidos no planejamento operacional (conceituado a seguir).

• Planejamento operacional: corresponde a um conjunto de partes homogêneas do planejamento tático, ou seja, identifica os procedimentos e processos específicos requeridos nos níveis inferiores da organização, apresentando planos de ação ou planos operacionais. É elaborado pelos níveis organizacionais inferiores, com foco nas atividades rotineiras da empresa, portanto, os planos são desenvolvidos para períodos de tempo bastante curto.

Importância do planejamento:

O planejamento é uma peça fundamental que começa com a formulação dos objetivos organizacionais, e estes estão ligados a visão desta organização, aos seus propósitos futuros. A elaboração dos objetivos tem seus pontos chaves, que começam com a análise tanto do ambiente interno da empresa, quanto o ambiente externo, não adianta também planejar objetivos futuros que certamente não serão cumpridos, isto é sonho, sonhar é bom, mas até mesmo sonhos para se tornar realidade devem estar atrelados a possibilidades verdadeiramente possíveis. Imaginar aonde vamos estar em um determinado tempo é um exercício interessante, pois por meio disto é que vamos construir possibilidades, e estas possibilidades é que são a tentativa de perpetuação, ou melhor, a tentativa de uma duração mais longa para a nossa empresa.
É um exercício que envolve toda a organização e tem que ser construído a várias mãos, mas definido pela liderança da empresa. Isto toma tempo, esforço, até mesmo um custo, mas tudo é compensado pelo fato que com o planejamento evitamos erros futuros e economizamos tempo e recursos.

Outro erro comumente existente é de achar que depois de todo o esforço com a elaboração do planejamento este é uma peça acabada e não pode ser mudada. Todo planejamento deve sofrer um acompanhamento, e este acompanhamento está ligado ao controle, outra função administrativa, mas principalmente aos resultados esperados, resultados estes que irão fazer com que os objetivos sejam alcançados ou não.
A grande maioria das organizações não faz um planejamento, e vão andando de acordo com o sabor do vento, isto é importante apenas para os velejadores amadores, pois os velejadores profissionais também planejam muito bem suas ações.

Aplicações do planejamento em Sistemas de Informação:

A inserção do Planejamento Estratégico neste ambiente propicia ferramentas que otimizam a execução de tarefas, o desempenho de funcionários e agrega confiabilidade na tomada de decisões por parte de líderes e gestores.Em decorrência das mudanças ambientais e de sua velocidade no atual contexto social,onde a ênfase está no compartilhamento de atividades para se atingir um objetivo específico,há crescente demanda em torno dos Sistemas de Informação quanto à adoção de novas formas de gestão voltadas à melhoria da qualidade dos serviços prestados a seus clientes. Como os sistemas de informação estão presentes em todos os meios de administração e gestão, pode-se dizer que contamos hoje com uma nova visão para gerenciar tais sistemas.

A gestão estratégica de sistemas de informação pretende, dentro deste novo ambiente,mostrar subsídios para que líderes e gestores possam ter confiabilidade e segurança na tomada de decisão em relação a sua Instituição. A gestão estratégica traz, aos indivíduos de uma organização, não só um perfil de seu ambiente externo e interno, como promove a sistematização do caminho a ser seguido pela empresa, pautados nestas análise.O planejamento estratégico é a principal ferramenta para uma efetiva gestão estratégica, já que neste planejamento, a Instituição mapeia seus planos, objetivos e metas, a longo prazo, pautados na missão da organização.A gestão estratégica organiza os contributos que as diversas áreas têm a dar à organização, servindo como linha orientadora à integração dos esforços desenvolvidos pelos vários especialistas,dispersos pela organização.

Este tipo de gestão permite desbloquear o individualismo seccionista, desassociado dos objetivos globais da empresa. Um exemplo deste individualismo é a preocupação, por parte de alguns departamentos, com apenas o grupo de interessados (stakeoholders) que lhe diz respeito mais diretamente, ignorando as necessidades e interesses da globalidade dos grupos de interessados (acionistas, clientes, fornecedores, etc.). Permite ainda uma visão temporal mais favorável à sobrevivência da organização, pensando-se constantemente a curto e longo prazo.